terça-feira, 4 de setembro de 2012

Duas realidades

Hoje eu me vejo separado por duas realidades distintas.

Uma é representada pela ordem, dignidade, sucesso, solidão e sensatez. É um caminho seguro, calculado e definido.

A outra é representada pelo caos, imprevisibilidade, mistério, arte... É um caminho seguido pela escória, pelos insensatos, porém corajosos, o qual eu acordaria todo dia nunca sabendo o dia de amanhã.

É uma duplicidade de personalidades que eu possuo e eu tenho plena confiança na ascenção das duas, como se eu pudesse ser feliz em ambas. Mas qual eu devo valorizar?

Penso em seguir com as duas, mas parece que uma destrói a outra, como más amantes. Uma não suporta a outra; ambas querem a exclusividade da minha alma. Enquanto uma se mostra o perfeito gerente, a outra se mostra o perfeito comediante.

"Ser ou não ser: éis a questão" - Hamlet

E amanhã? Vou acordar querendo ser quem?



 

2 comentários:

  1. embora te pareçam opostos os caminhos duais, na realidade (e para o perfeito equilíbrio) hão de se trançar e se mostrar faces de um só processo. equilíbrio é saúde e força, é segurança. nenhum caminho pode representar a insegurança, pois ela é filha do desequilíbrio. cuide de ver se os dois caminhos são totais e se complementam, ou se um representa a tranquilidade e o outro, a perseguição cega da satisfação.

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  2. Um representa o que meu coração quer, mas minha mente abomina. O outro, o inverso. Eles ei de se completarem, desta maneira? Um, satisfazendo o coração. O outro, satisfazendo a mente. Acho que eu preciso abrir caminho em um ponto intermediário.

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