
Poucos sabem, mas a emoção é a fonte por trás de tudo que há no interior psicológico dos indivíduos.
Os atos são resultados de um processo que ocorre de dentro pra fora. Antes do ato em si, ser realizado, temos a intenção (o que os artistas marciais chamam de KI - "energia") e antes da intenção, temos a emoção. Esse processo pré-ato chama-se atitude.
Emoção -> Intenção -> Ato.
Os atos vacilantes são assim vacilantes por falta de intenção. Ocorrem quando você não se empenha em fazer. Mais fácil compreender empiricamente. E a falta de intenção é causada pela falta de energia emotiva, tanto voluntariamente (quando sua mente não disponibiliza tal energia para tal intenção por achar que essa intenção não será útil) como involuntariamente (quando o estágio da emoção não é propício).
A emoção é como se fosse uma combustão que acontece dentro de nós e essa combustão gera uma chama de energia para podemos agir (assim como acontece na combustão de gasolina nos veículos). Porém, a combustão varia. A chama as vezes queima mais rápido, mais devagar, as vezes engasga. Posso definir, até hoje, essa variação nesses estágios: tristeza, raiva e ponto morto.
Raiva, a chama vermelha intensa: minha emoção preferida. É representada pela figura do tópico. É quando o nível de combustão está muito alto e a chama é intensa. É útil quando precisa-se fazer algo e não consegue-se em um estado de combustão normal.
Tristeza, a chama azul concentrada e intensa: é quando a energia está concentrada em uma única parte do corpo e não flui para o resto das partes. Tem grande potencial, se convertida pra raiva.
Ponto morto, a chama em "stand by": é quando está tudo normal e não há necessidade de agir fora dos padrões. A chama está num nível adequado para o que precisa fazer.
Enfim, quando tem-se consciência que a energia emocional que rege as ações, você pode tentar controlar a combustão e se equilibrar emocionalmente. Como fazer isso? Porra, aí tu quer demais.
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